Quais as razões para massacres fora do universo lúdico dos videogames?


O massacre em dose dupla no mesmo dia arquitetado por dois jovens em duas cidades distintas ao redor do mundo coloca o atual formato de educação para jovens no banco dos réus. Um dos assassinatos em série aconteceu no estado do Alabama, nos Estados Unidos, onde um jovem armado, de 27 anos, matou 10 pessoas antes de cometer suicídio. Numa outra cidade no interior da Alemanha, um estudante de 17 anos matou 16 pessoas, entre colegas e professores, suicidando-se em seguida. Claro, os dois protagonistas dos massacres são de gerações diferentes, mas o problema certamente é fruto de alguma falha nos processos educacionais, que não mudaram tanto apesar do avanço tecnológico. Segundo o psicopedagogo, Içami Tiba, os adolescentes, principalmente, vivem na Era do Relacionamento. “Adoram se relacionar e gostam de ver e serem vistos. Adoram ir à escola, mas o que atrapalharia são as aulas”, observa Tiba, questionando o atual modelo educacional empregado pela maioria das escolas em todo o mundo. Os dois jovens matadores certamente sofriam da síndrome da rejeição, o que só reforça as lacunas do sistema. Se a bem pouco tempo, a diferença entre gerações era de 17 anos, passando mais tarde para 11 anos, hoje a distância entre gerações reduziu para apenas 5 anos, segundo o psicopedagogo. Apesar da diferença de idade dos dois algozes (10 anos), o que certamente unia essas duas gerações de criminosos são os videogames. Portanto, games seriam os culpados? Não! Mil vezes, não! Afinal, a partir dos 12 anos, os jovens adquirem o poder de abstração, capacidade que lhes permite discernir entre o que é certo e o que é errado.

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